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A nova ficção francesa
Cinema
Local: Auditório do Museu Nacional da República, Brasilia, DF
Endereço: Setor Cultural Sul
De: 16/06/2009 a 21/06/2009
Ingressos: Entrada franca
Até pouco tempo atrás, cinema francês era imediatamente associado aos grandes nomes da Nouvelle Vague. François Truffaut, Jean-Luc Godard, Alain Resnais permaneciam como sinônimo de um cinema comprometido com a vanguarda do pensamento ocidental.
Ainda hoje, a produção cinematográfica francesa reflete a herança de um cinema concentrado no humanismo, no debate de questões culturais, sociais, sempre sem medo de polemizar.
Mas novos criadores, de correntes bem diversas, como Luc Besson e Rémi Bezançon têm se imposto, colocando mais uma vez o cinema da França sob a mira de milhões de espectadores.
Agora, uma mostra realizada pelo projeto CINECLUBE DO MUSEU promete apresentar um pouco do que se tem feito de mais recente no cinema francês contemporâneo. É A NOVA FICÇÃO FRANCESA, que acontece de 16 a 21 de junho, no Auditório 2 do Museu Nacional da República, com entrada franca.
A NOVA FICÇÃO FRANCESA é a segunda de uma trilogia realizada pelo projeto CINECLUBE DO MUSEU, que pretende celebrar o Ano da França no Brasil. Sob curadoria do cineasta, professor e crítico Sérgio Moriconi, foram reunidos seis títulos, realizados de 2003 a 2007 por jovens e já celebrados cineastas como Benoît Cohen e Rémi Bezançon, e também por nomes consagrados, como Tony Gatlif, o premiado realizador de etnia cigana e argelina. Os filmes serão exibidos em sessões únicas diárias, de terça a sábado, às 19h, e no domingo, às 18h.
Na mostra A NOVA FICÇÃO FRANCESA estão produções muito recentes, que mostram como os diretores contemporâneos têm mirado os movimentos da vida, em tempos de uma Europa unificada, de uma França miscigenada, de violência social, mas também de muita graça e coragem de rir de si mesmo. Estão na programação comédias românticas, dramas e comédias dramáticas que apresentam ao espectador um pouco da França atual, com suas complexidades e surpresas. Com muito bom humor e bastante profundidade, os diretores recolhem da realidade personagens capazes de transformar a vida de quem os cerca. O projeto Cineclube do Museu é realizado dentro do programa Cinema no Museu, desenvolvido pelo Museu Nacional da República, e tem o patrocínio do FAC – Fundo de Apoio à Cultura, da Secretaria de Cultura do GDF.
PROGRAMAÇÃO
Dia 16, terça-feira
19h00 – Os encantos de Paloma
Dia 17, quarta-feira
19h00 – Poderá ser amor?
Dia 18, quinta-feira
19h00 – Os bravos não têm descanso
Dia 19, sexta-feira
19h00 – Quem me amar me siga
Dia 20, sábado
19h00 - Exílios
Dia 21, domingo
18h00 – Minha vida no ar
SINOPSES
OS ENCANTOS DE PALOMA (Délice Paloma, França, 2007, cor, 134’, comédia dramática).
De Nadir Moknech
Com Biyouna, Nadia Kaci
Madame Argélia é o nome que Zineb Agha adotou em homenagem ao seu país. Ela é uma solitária senhora de 50 anos, de origem humilde. Numa Argélia em plena transformação, não há trambique que ela não faça para ganhar dinheiro e subir na vida. Ela, inclusive, comanda uma boate famosa, onde trabalham mulheres lindas. Paloma, a sua mais nova “funcionária”, é uma delas. A jovem chama a atenção de todos, inclusive a de Riyad, o filho da cafetina. A compra das Termas Caracalla, dá a Madame Argélia uma chance de recomeçar a vida, mas ela logo perceberá que seus esquemas foram longe demais.
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 14 anos
PODERÁ SER AMOR? (Je Crois Que Je l'Aime, França, 2007, cor, 90’, comédia romântica).
de Pierre Jolivet
Com François Berléand, Sandrine Bonn aire, Vincent Lindon
Lucas, 43 anos, um homem de negócios divorciado, sente-se irresistivelmente atraído por Elsa, 38 anos, uma ceramista sofisticada a quem encomendou um afresco para a fachada do seu edifício de escritórios. Intrigado pelo fato de esta jovem e bela mulher se encontrar descomprometida, Lucas decide pedir ao detetive privado da sua empresa para investigar a vida particular de Elsa.
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 14 anos
OS BRAVOS NÃO TÊM DESCANSO (Pas de repos pour les braves, França, 2003, cor, 103’, drama)
de Alain Guiraudie
Com Thomas Sure, Thomas Blanchard, Laurent Soffiati
Basile Matin é um jovem que sonhou que esta pode ser sua última noite. Ele acha que, se voltar a dormir, vai morrer. O problema é que, com a sua idade, ele gostaria de se ter toda uma vida pela frente. E, para enganar a morte, decide partir numa viagem sem destino e sem noites de sono. Igor é um outro jovem, que trabalha um pouco e estuda vagamente. E que fica extremamente interessado pela história de Basile, mesmo que não a compreenda lá muito bem. E, por fim, há Johnny Got, meio jornalista meio detetive, bastante interessado por histórias que não lhe dizem respeito... E a de Basile o apaixona.
Exibido na Quinzena de Realizadores do Festival de Cannes 2003
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 16 anos
QUEM ME AMAR ME SIGA (Qui m’Aime me Suive, França, 2006, cor, 100’, comédia)
de Benoît Cohen
Com Julie Depardieu, Mathieu Demy
Aos 35 anos, Maxime Maréchal, médico brilhante, leva uma vida pacata com sua esposa advogada, seus amigos admiráveis e sua família tranquila. Até o dia em que encontra Chine, uma cantora que vai provocar um choque elétrico na sua vida. Max decide então abandonar a sua profissão e dedicar-se à sua paixão – a música –, contatando os amigos de juventude e convencido de que quem o ama apoiará seu projeto…
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 14 anos
EXÍLIOS (Exils, França, 2004, cor, 98’, drama)
De Tony Gatlif
Com Romain Duris, Lubna Azabal
Um dia o músico Zano sugere a sua companheira Naïma que os dois atravessem a França e a Espanha em direção à Argélia, para conhecerem a cidade natal de seus pais e descobrirem por que eles foram obrigados a fugir. Levando apenas a música na bagagem, os dois caem na estrada. Apaixonados pela liberdade, envolvidos pela sensualidade da Andaluzia, deixam o tempo passar, até que finalmente decidem atravessar o Mediterrâneo. Zano e Naïma reconstroem, ao contrário, o caminho do exílio e acabam por reencontrar a si mesmos.
Prêmio de Melhor Diretor do Festival de Cannes 2004
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 14 anos
MINHA VIDA NO AR (Ma vie en l'air (França, 2005, cor, 103’, comédia).
de Rémi Bezançon
Com Marion Cotillard, Vincent Elbaz
Instrutor de uma companhia aérea, Yann Kerbec avalia as capacidades dos pilotos com simuladores de vôo, em situações extremas. Mas Yann tem um problema: ele tem pavor de avião, um pânico originado no seu nascimento, e que o impediu, quando jovem, de seguir a mulher de sua vida do outro lado do mundo. Hoje, ele tem 30 anos e desenrola o fio de seu trauma. Com nostalgia e humor, faz o balanço de suas histórias de amor fracassadas por conta de sua fobia. Entre sua batalha para melhorar a segurança aérea e a gestão bastante falha de sua vida sentimental, Yann se encontra num cruzamento: vencer seus demônios e aceitar crescer...
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: LIVRE
La course vers le fond
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