mercredi 17 juin 2009

Le Corbusier

Vue de Nantes.




La maison radieuse, un "village vertical" que j'ai eu l'occasion de connaître à Nantes avec Mme Chabot. Cela nous rappelle les immeubles de la SQS 108 ou 308 à Brasilia non?






Merci encore à Luciana qui nous conseille cela.

Exposition : “Le Corbusier, entre dois mundos”


Local: CAIXA Cultural

Endereço: Setor Bancário Sul, quadra 4, lotes 3 e 4

De: 17/06/2009 a 19/07/2009

Horário de visitação: de terça-feira a domingo, das 9h às 21h

Ingressos: Entrada Franca



A CAIXA Cultural Brasília, em parceira com a Embaixada da França e com a Fundação Le Corbusier, inaugura a aguardada exposição “Le Corbusier, entre dois mundos”, com obras produzidas por um dos mais importantes arquitetos do século XX.

Com a produção do Grupo AG de Brasilia e curadoria do arquiteto francês Jacques Sbriglio, a exposição “Le Corbusier, entre dois mundos” apresenta pela primeira vez no Brasil cerca de 120 obras originais produzidas por Charles-Edouard Jeanneret (ou Le Corbusier, como se tornou mais conhecido) em seus últimos 20 anos de vida (1945-1965). São projetos de arquitetura, desenhos, pinturas, colagens, litografias, esculturas, tapeçarias, maquetes, livros e fotografias, pertencentes à fundação que leva seu nome.

A escolha do período não foi casual. Entre 1945 e 1965, Le Corbusier produziu o que convém se chamar hoje de “obra da maturidade”. Foi a partir do fim da Segunda Guerra Mundial, que sua produção sofreu significativo impacto com as grandes encomendas públicas e sua conseqüente consagração em nível internacional. Para Jacques Sbriglio, há uma nítida diferença entre o Le Corbusier pré-guerra e o artista do pós-guerra: “Se os anos antes da guerra, principalmente as décadas de 30/40, confirmam um Le Corbusier teórico, de notoriedade internacional incontestável, os anos do pós-guerra correspondem à revelação de um grande criador. É durante o último período de sua carreira que Le Corbusier criará suas obras-primas mais relevantes: a unidade habitacional de Marselha, a capela de Ronchamp, o convento de Tourette, os edifícios do Capitólio em Chandigarh na Índia...”.

Le Corbusier e o Brasil

“Para este grande viajante, existem lugares privilegiados no planeta, entre montanhas, planaltos e planícies com grandes rios que correm rumo ao mar. O Brasil é um desses lugares acolhedores e generosos que gostamos de poder considerar como um amigo”.

Le Corbusier

Le Corbusier (1887- 1965) viajou e trabalhou em várias partes do mundo. De Marselha a Brasília, atuou no urbanismo, na arquitetura e nas artes plásticas. Os princípios fundamentais de sua obra foram decisivos para o desenvolvimento da arquitetura moderna brasileira.

Por onde passou, Le Corbusier (pseudônimo adotado por Charles-Edouard Jeanneret ao se mudar, aos 29 anos, para Paris) se deparou com estilos diversos, de épocas diferentes. De todas estas influências, captou aquilo que considerava essencial e atemporal. Para o curador Jacques Sbriglio, as duas vindas de Le Corbusier ao Brasil, em 1929 e em 1936, causaram visível impacto em sua obra: “O antes é o período ‘purista’, o das mansões parisienses, e o ‘racionalista’, do edifício Clarté ou Molitor. O depois é o período ‘brutalista’, com o concreto armado como sua matéria prima e todo um novo vocabulário arquitetural que se implanta, a partir da utilização do quebra-sol, que se torna para Le Corbusier, após o pilotis, a planta livre, a fachada livre, a janela em fita e o terraço jardim, o ‘sexto ponto da arquitetura moderna’”.

Apesar de não ter participado diretamente da construção de Brasília, a Capital Federal foi uma grande urbe de experimentação de Le Corbusier já que aqui suas idéias utópicas de construções arquitetônicas contemporâneas aliadas a conceitos sociais se tornaram realidade. Le Corbusier foi um dos primeiros arquitetos a compreender as transformações de um planejamento urbano sistemático e programado. Em sua perspectiva, essa idéia deveria consistir em grandes blocos de apartamentos assentes em pilotis, deixando o terreno fluir debaixo da construção. Paisagem mais que típica do Plano Piloto de Brasília.

Além disso, Le Corbusier concebeu diversos projetos de urbanização para o Brasil. Particularmente para a cidade do Rio de Janeiro, os projetos foram pensados conforme a topografia e o clima brasileiros, juntamente com as correntes artísticas e de pensamento desde os anos 20 até o começo da Segunda Guerra Mundial. Esta etapa de estudos e projetos anunciou a ruptura do caráter cartesiano encontrado na obra inicial do arquiteto. Na exposição do Brasil, assumem fundamental importância também os projetos da maturidade de Le Corbusier.

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